terça-feira, 29 de março de 2011

Antes do por do sol

Não é fácil. Nenhuma luta é. Sempre achamos que vamos aguentar, mas nunca conseguimos. Caímos em prantos,perdemos um pouco de saúde, de equilíbrio emocional, de força, de fé, de alegria. Vivenciamos a alegria dos amigos, doamos carinho e satisfacao para todos os que nos rodeiam. Não é fácil.
Felicidade não é de acordo com a reciprocidade. É a natureza de cada um. Quem quer o bem pode sofrer muito na vida, mas jamais vai querer prejudica a outrem. Não é da índole. Atingir pessoas é consequência de quem possui o dom, assim como aqueles que têm o talento para amar e incentivar.
Nem todos sabem se aproximar quando voce precisa. Dificilmente alguém reconhece um diamante lapidado. Tem que ser puro de coracao ou próximo suficiente para conhecer. Quando achamos que temos todo o apoio do mundo, notadamente expressamos desânimo dos que se foram nos momentos difíceis e estranhos que se aproximam e mudam a sua vida.
Pois é, estranhos. Pessoas que tem a sensibilidade de captar o problema e encaminhar a solução. Um carinho, uma compreensao. Enxergam voce além dos seus limites. Sabe aonde podes chegar e te dá o caminho da luz, da perseverança e da conquista. Como identificarmos estas pessoas?
Nao existe o procedimento. Elas simplesmente se aproximam de voce e te ajudam no momento mais crucial de sua vida, quando na verdade quase todos aqueles que te rodeiam foram omissos. Não é fácil.
A gente sempre acha que sabe o momento da vitória, mas nao sabemos. Sempre chega depois da esperança, da alegria,tristeza, cansaço,decepcao, inconformismo e crença. Ela tira tudo de voce e depois te dá de volta, com a condição de que voce jamais desista.
Não é fácil, mas também cabe a voce entender que tudo sempre chega. Tem seus prazos indefinidos, mas as metas foram feita pelos homens. Todos sao capazes de superar os desafios que a sua própria espécie os criou. Não perca o foco.

Robert Dore.

sábado, 26 de março de 2011

Meio amargo

Nem muito nem pouco. Tampouco demais. Menos se faz. Buscando se traz. Deixando, perfaz. O que mais?
Nem sempre acontece, surge, oferece. Dificilmente se engrandece, se não persistir,perece.
Não sei. Outrora saberia, mas aqui atordoa, porquanto tardia. Pasmo e atordoado. Calado. Pouco se faz o sofrido. No breu esquecido, perdido. Como faz?
Me traz. Simples? Capaz. Basta ir atrás.
Perplexo de tanta luz e pouca emoção. Alegria pelo alheio, tristeza pela auto-comoção. Não é digno tamanha indelicadeza, mas com pouca proeza, pouca ambição. A força se dá pela mão. Um afago caído por um dia em vão. É pouco, mas já é muito. Um caso fortuito que expressa um não.
Nao me perco no caminho. Tão quanto se faz as idéias, eu não as concretizo sozinho. É um sonho, um carinho. Algo que não se faz do dia pro outro. Triste? Não. Afoito. Pasmo.Porém as grandes vitórias não contém as marcas do marasmo. É simples.
Um café, todos os dias. As mesmas notícias, as agonias. O vento passa, o tempo passa e o ímpeto esfria. É bem típico.
A dor é passageira. A ansiedade? Besteira. Troco mil anos por uma alegria inteira.
Enfim chegará um dia pardo. Um dia em seu primor, sem frio nem calor. Sem dor. O dia nem doce nem azedo. Não tem mais esperança, não há mais dor. Um meio amargo em seu sabor.