terça-feira, 5 de abril de 2011

O acaso

És breve. És tao pálida como a luz que ofusca meus sentidos. Estou perdido da fonte.Me conte: aonde acho?
Não sei dizer em vão. Talvez a peça mais importante seja a menos útil. Como tão fútil?No chão.
Já achei dias melhores. Já busquei tanto em tampouco tempo. Um minuto em seu rebento, o ponteiro dos piores, não passava as horas e a luz tampouco se apagava. Nada faltava.
Perplexo, como tanto tempo em tão pouco proveito. Tanta folha e nenhum vento surtiu efeito. Vai saber.
É tão simples: a mesma luz que ilumina o caminho é a que reflete as sombras no escuro. Sem ficar em cima do muro. É parar de se acomodar.
É se acovardar.  É se entregar, sem enxergar, só pestanejar, há quem duvidar, mas pra  que guardar?
Pra onde ir? Não é o caminho, é a virtude de achar o pergaminho, aonde indique subir.
Eis a força lapidada! A intrínseca garra hibernada nas caixas do esquecimento. Um só momento. Único instrumento capaz de canalizar todo o saber. Prometo não esquecer.
É o fim. A ávida ausculta o marasmo e não se deixa findar. Basta provar. Basta provar.
Simples de sua ternura, composta, leve, sutil, furtiva, fulminante, jamais exposta.
Inquebrantável, incomensurável, um novo alvorecer. Aí vem a hora. Vamos embora.
Vamos buscar a nova chance. Está ao alcance! Não deixemos de lado. É o único caminho do agrado. Cansei de não viver.

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